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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Aceleramos o C 63 AMG Black Series


Como se apenas adicionar as míticas letras AMG não bastasse, a divisão de preparação esportiva da Mercedes-Benz dá um “toque extra” a alguns modelos, vendidos em séries limitadas com a assinatura Black Series. Quarto selecionado a receber a alcunha (o primeiro foi o SLK 55 AMG), o C 63 AMG Black Series terá reservadas ao País 13 de suas 800 unidades, com tabela de US$ 337.800 (cerca de R$ 675 mil), no pacote fechado. São US$ 87.900 (R$ 176 mil) a mais do que a versão C 63 AMG (US$ 249.900, R$ 500 mil), na qual se baseia.


Tipo de “reserva especial”, a Black Series é uma preparação sobre a preparação, uma dose extra de pimenta no que já é bem temperado. Por fora, só se nota a estirpe diferenciada pelas belas rodas de 19” e a inscrição na traseira. A assinatura está também nas ponteiras do escapamento.


No cupê, que se tornou o mais poderoso Classe C da história da marca, o motor é o mesmo V8 de 6,2 litros (sem turbo ou compressor) do C 63 AMG “normal”. Mas partes como pistões, bielas e virabrequim foram trocadas pelas utilizadas na versão desse propulsor que equipa o SLS AMG.

A central de controle eletrônico é exclusiva. Com as mudanças, a potência subiu 30 cv e chega a 517 cv. O câmbio do Black Series é automatizado de dupla embreagem e sete marchas, com quatro modos de utilização e aletas no volante para mudanças manuais (também a mesma caixa do “normal” e do SLS).

Apesar do maior ânimo sob o capô, o 0 a 100 km/h melhorou somente 0,1 segundo. No Black Series, ocorre em 4,2 segundos. A velocidade máxima é limitada a 300 km/h (são 250 km/h no C 63 AMG). O cupê foi avaliado no que parece ser seu meio natural: um autódromo (o de Interlagos, no caso). Esse Mercedes se mostrou ainda mais nervoso que o C 63 AMG, com acertos para permitir mais excessos do motorista antes de entrarem em ação. E são mesmos necessários, pois o cupê perde aderência com facilidade.

Além da aceleração forte e do ronco poderoso do motor V8, o Black Series impressiona pela direção. A baixa relação de 13,5:1, somada aos pneus 255/35 R19 na dianteira se traduz em respostas muito rápidas. Na traseira os pneus são 285/30 R19.

Feitos de compósito de cerâmica e fibra de carbono, os discos de freio são capazes de suportar horas a fio de condução no limite sem reclamar. Entre as funções do sistema de entretenimento há recursos nascidos nas pistas e também oferecidos no SLS AMG. Semelhante ao de telemetria dos Fórmula 1, registram tempos de volta e aceleração lateral (força G).

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