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sexta-feira, 16 de março de 2012

Novo Classe A volta ao Brasil em 2013


A Mercedes-Benz finalmente aceitou o desafio de criar um hatch médio premium capaz de fazer frente aos rivais A3 e Série 1. E para isso não pensou duas vezes em matar o monovolume Classe A para recriá-lo numa carroceria de dois volumes e visual extremamente agressivo.


É esse novo filho que a marca alemã mostrou no Salão de Genebra, um carro com feições mais jovens que a de outros carros de sua linha, claramente uma tentativa de atrair novos clientes, hoje mais próximos de Audi e BMW.


A iniciativa, aliás, é mais ampla do que parece. A nova família de carros “compactos” (segundo o padrão europeu) inclui não só o Classe A como também o novo Classe B e outros veículos ainda inéditos, mas que deverão chegar ao mercado mundial até 2014. São eles um sedã/cupê, um utilitário esportivo e um shooting brake, espécie de perua esportiva.

Como o volume de produção será bem maior que o dos atuais modelos da marca, a Mercedes terá três fábricas incumbidas dessa tarefa, uma na Alemanha, outra na Hungria e uma nova que pode ser erguida no Brasil.

A mercê do IPI

De qualquer forma, o Classe A tem sua volta ao nosso mercado confirmada. Deve chegar no início de 2013 com preço na faixa de R$ 110 mil, embora a Mercedes ainda veja a questão com bastante dúvidas. O problema é a indefinição sobre o IPI para importados que deve valer apenas até o final deste ano. “Se não existisse esse aumento, o carro custaria entre R$ 90 mil e R$ 120 mil), disse uma fonte da empresa ao iG.

O modelo estréia na Europa em setembro em três versões de acabamento e potência. O Classe A 200 e o A 250 devem ser os escolhidos para vir ao Brasil – possuem motorização no mesmo nível que seus rivais, com 156 e 211 cv, respectivamente.

Antes disso, outros três modelos começarão a ser vendidos em nosso mercado. O primeiro é o novo SL, carro de imagem da marca que foi lançado em Detroit. O segundo é o utilitário esportivo ML, renovado, e que chega ao país entre junho e julho. Já o novo Classe B deverá estar nas concessionárias brasileiras a partir de setembro. São esses dois últimos veículos que devem ajudar a Mercedes a manter o volume de vendas num patamar parecido com o de 2011, em torno de 10 mil carros. Pelo menos até que o governo resolva seu dilema com os importados.
Fonte:  iGCarros

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