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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Primeiras impressões: Mercedes-Benz C63 AMG


Desde o instante em que saiu da garagem da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo (SP), o C63 AMG arrebatou olhares. A "cara" esportiva do menor sedã da família instiga o motorista a acelerar: radiador com grade enorme, duas saliências no capô, escapamentos com saídas duplas, faróis e lanternas escurecidas, rodas de 18 polegadas e pneus de perfil baixo.

A cabine "cheira" a competição, com o volante de base achatada e as borboletas para trocas de marchas, bancos de couro com enormes apoios laterais e encosto de cabeça integrado, pedaleiras esportivas e o câmbio automático de sete velocidades com três modos de condução: conforto, esportivo e manual.

O motor V8 6.2 litros, de 457 cavalos de potência e 61,2 kgfm de torque solta um ronco estrondoso. De acordo com a fabricante, o modelo vai de 0 a 100 km/h em apenas 4,5 segundos e chega à velocidade máxima de 250 km/h, apesar dos 320 km/h no velocímetro provocarem o motorista.

Basta um leve toque no acelerador e a cabeça é jogada para trás. O carro parece grudar no asfalto. Para dar mais segurança, o C63 AMG é equipado com o controle de estabilidade ESP, que freia uma ou mais rodas e reduz o toque do motor, caso perceba que há risco do carro girar. No entanto, para a “brincadeira” ficar um pouco mais divertida, é possível optar pelo modo “Sport”, que deixa o carro levemente mais solto e permite até alguns deslizes. Caso o condutor acione os freios, o sistema retoma automaticamente as rédeas da situação.

Para a cidade, suspensão incomoda
Tanta "diversão" tem um preço e, neste caso, bem alto. O modelo é vendido no país por US$ 201,9 mil, o equivalente a R$ 336 mil. Se o preço cabe no orçamento, é bom contabilizar antes o gasto com o combustível. Na estrada, o consumo médio registrado foi de 4,5 km/l de gasolina, enquanto que na pista acabamos com um quarto do tanque em questões de minutos.

Em áreas urbanas, o acerto da suspensão extremamente esportivo castiga os ocupantes em pisos irregulares. O incômodo é enorme mesmo que, para compensar, os assentos dianteiros tenham três níveis de massagem. Outro ponto negativo para o tráfego na cidade é o sistema de navegação via satélite, que não tem disponível o mapa do Brasil, somente os de países europeus.

A geração que roda no Brasil é a quinta, mas a sexta já está pronta e será apresentada oficialmente no Salão de Genebra, na próxima semana. O modelo, que sofreu apenas alterações estéticas, já está com o passaporte carimbado no segundo semestre, mas os preços não foram revelados. Há especulações de que a novidade chegue ao país também com o novo motor V8 5.5 litros de até 557 cavalos de potência. Só para provocar um pouco mais.
Fonte: G1

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